O excesso de exposição dos nossos filhos ao computador, com
imagens irreais sendo tratadas com recursos e programas digitais, tem levado a
nossas crianças e adolescentes a não aceitarem a aparência dos coleguinhas e amigos reais, bem
como a sua própria aparência frente ao espelho.
Estamos vivendo uma época de "aparentar, ter, mostrar e descartar" de uma forma tão intensa e crítica, que após a moda de tirar foto de si mesmo
de perto, chamada “selfie”, as cirurgias faciais aumentaram muito e consultas a
consultórios de cirurgiões plásticos, especialmente rinoplastia (cirurgia
estética de nariz), no mundo todo.
Estudos realizados pela Academia Americana de Cirurgia
Facial Plástica e Reconstrutiva (AAFPRS) demonstram que o aumento de 10% no
número de rinoplastia realizadas nos EUA em 2014, em comparação com o mesmo
período de 2013.
Claro que se você tira uma foto de uma perspectiva
desfavorável, colocando a câmera muito acima de você ou abaixo de você, fica
perceptível a distorção da imagem.
Isto não significa que você precisa se operar e, sim, que talvez você precise fazer um curso de fotografia... Fica a dica para as mães de adolescentes que não aceitam a nova aparência, pelo fato de estarem crescendo, modificando o corpo e exagerando nas fotos “selfie”.
Isto não significa que você precisa se operar e, sim, que talvez você precise fazer um curso de fotografia... Fica a dica para as mães de adolescentes que não aceitam a nova aparência, pelo fato de estarem crescendo, modificando o corpo e exagerando nas fotos “selfie”.
Sintomas de baixa estima geralmente são: sentimento de
inferioridade, insegurança, excesso de autocrítica, dificuldade de impor limites,
necessidade de aprovação, dificuldade em aceitar elogios, vulnerabilidade
emocional, tristeza e pessimismo.
Para esses sintomas, os pais devem estar atentos e presentes
na forma de redirecionar as queixas e lamentações dos jovens, para uma
realidade amorosa de encarar a vida e suas fases. Sendo muito útil se colocar no
lugar o outro e trazer o bom humor para mais perto de si, ao relembrar que os
pais também já passaram por fases em que os filhos passam hoje.
A necessidade de pertencimento ao grupo familiar, escolar,
de amigos, faz com que o jovem esteja se analisando e questionando o outro, o
tempo todo. Aceitar as diferenças e
conduzir, com amorosidade, esta fase da vida dos filhos, requer atenção, em
especial à quantidade de tempo que eles passam no mundo virtual: computador,
filmes e TV.
Para encarar esta situação com bom humor, se a mulher abrir
uma revista num salão de beleza, por exemplo, até para as mulheres que se acham
bonitas, dá vontade que você “se internar” e sair outra. Porque você acredita nas imagens mostradas e
nas fotos de tratamentos (antes e depois), que os comerciais editam, como se
fossem reais. Então, avalie a cabecinha
de uma adolescente exposta a tantos truques de imagem?
Veja esses dois vídeos reveladores:
Converse amplamente com seus filhos, amigas e compartilhe
esta nossa campanha. Já que não podemos frear
a indústria da produção de seres irreais, que tal termos consciência dela?!?
https://www.youtube.com/watch?v=YVqC9j11c1o
https://www.youtube.com/watch?v=YVqC9j11c1o
Portanto, nossa ONG de mulheres, vem resgatar todas as
MULHERES REAIS e lhes informar que o autoconhecimento é
a melhor saída, para você se lembrar de que você é uma pessoa de verdade,
valorizando as suas conquistas, lembrando de termos gratidão por cada ano
vivido e conquistado com o amor e dedicação a nossa família, a nossa profissão, amigos, pois estamos cada dia melhores e mais poderosas.
Texto por Tânia Motta Nogueira Reis.
Texto por Tânia Motta Nogueira Reis.